terça-feira, 29 de março de 2011

MADRUGADA VAZIA

Esse negócio de debadescada é do balacobaco mesmo. É um desafio aos que hesitam diante da possibilidade de se expor, enfrentar seus fantasmas ou encarar sua história pessoal.

Dizem que dá azar passar debaixo de uma escada. Dizem também que 13 é o número do azar. Já pensou se fosse debadescada13? Era acessar e dar de cara com um Cavalo de Troia vitaminado.

Pra mostrar (e provar a mim mesmo) que não tenho medo do passado ou do ridículo, trago aqui uns versinhos de antanho (como diz o Zé Antonio Toledo), de minha modesta lavra, claro, cometidos (epa!) nos primórdios de minha juventude (sim, sim, fui jovem, jovenzinho, um dia, em priscas...). Peço apenas uma coisa: por favor, não riam na minha frente, nesta altura do campeonato as pessoas ficam sensíveis. Não custa, né? É pra prevenir... vai que...


MADRUGADA VAZIA


Caminha

Caminha

Caminha

Caminha e vem

minha amada

pra caminha


(Isso deve ser de 1964/5, num lembro, acabou meu fosfosol, e, à época, os versados nos versos e nas tendências literárias classificaram o poemeto como exemplar digno da Poesia Praxis, defendida por Mario Chammie. Se era, jamais conferi, embora pudesse ser (malemale) comparado à produção daquele movimento poético. Reitero: favor não rir na minha presença. Posso magoar...)




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