O Tietê é um rio do contra: nasce lá no alto da Serra do Mar, quase despinguelando para o Atlântico e, caprichoso, debanda território adentro, atravessa o (hoje) estado de São Paulo e se esbalda nas águas caudalosas do rio Paraná. É um rio tipicamente paulista, voltado para dentro, a partir do qual o caráter daquela gente rude foi forjado, gente saída da vila de Piratininga para explorar a terra, caçar índios e buscar ouro e esmeraldas.
É para as cabeceiras - e para as cabeças - desse rio do contra que se volta nosso olhar, a gente da nascente, as planícies e as terras férteis de Biritiba, de onde se abre a grande várzea do velho Anhembi banhando as bordas da Serra do Itapety e os campos do Mirambava, na sinuosa estrada d'água cortando Itaquá a caminho do antigo povoado de Anchieta.
Quanta história e quantas estórias: a resistência cultural das danças do Divino e de São Gonçalo; a primeira experiência radiofônica de que se tem notícia; a arte popular escondida nas capelas e nas igrejas; o impacto da Estrada de Ferro Central do Brasil; as hortaliças; as flores; as frutas; os imigrantes; as granjas; o aço; o ferro; o papel, as represas. Quanta história e quantas estórias: esse o objeto de nossos olhares. Venha conosco. Com certeza você tem algo a dizer. Ou alguém da família. Ou os amigos, os vizinhos. Compartilhe conosco seu olhar. Suba nas tamancas e solte o verbo: o espaço, este espaço todo, também é seu.
É para as cabeceiras - e para as cabeças - desse rio do contra que se volta nosso olhar, a gente da nascente, as planícies e as terras férteis de Biritiba, de onde se abre a grande várzea do velho Anhembi banhando as bordas da Serra do Itapety e os campos do Mirambava, na sinuosa estrada d'água cortando Itaquá a caminho do antigo povoado de Anchieta.
Quanta história e quantas estórias: a resistência cultural das danças do Divino e de São Gonçalo; a primeira experiência radiofônica de que se tem notícia; a arte popular escondida nas capelas e nas igrejas; o impacto da Estrada de Ferro Central do Brasil; as hortaliças; as flores; as frutas; os imigrantes; as granjas; o aço; o ferro; o papel, as represas. Quanta história e quantas estórias: esse o objeto de nossos olhares. Venha conosco. Com certeza você tem algo a dizer. Ou alguém da família. Ou os amigos, os vizinhos. Compartilhe conosco seu olhar. Suba nas tamancas e solte o verbo: o espaço, este espaço todo, também é seu.
Belo texto, belo texto!
ResponderExcluirÀ luz de Lacan, naturamente!
Quantas histórias para contar, recordar, registrar...
ResponderExcluirEu aqui, só a escutar, ler e relembrar...
Velhos e maravilhosos tempos...
Lembro do jeitinho caipira, ainda tem mogiano falando porrta? hehehe
que bom ter a kira novamente "por perto".
ResponderExcluirtalvez alguns ainda falem porrta, o que não garante novos e maravilhosos tempos; receio pelo contrário.
mas há algo que resiste, impávida: a tacanhice; deve estar no dna da cidade.
beijos para você, kira.
cid
Eu estou super contente por poder rever, melhor "re-ler" meus antigos e muito queridos amigos, sinto muita falta...
ResponderExcluirbeijos pra todos!