segunda-feira, 11 de julho de 2011

Sábado, 17 de julho de 1937 no Cine Theatro Suzano: Escrava Andréa

Algo me dizia isso... O inexplicável.A verve.O sentimento epífano.

A melodia-diapasão de Satie da minha vida. A nudez pelada do exCelso Zé Celso

que me tocou em teat(r)o. A consusbtância Veloso-Wisnik-Gregório-Corpo no

movimento corpo que transcende sua materialidade calculada da dança em afirmação

etérea da vida...

   O atavismo dos bons genes. Pois é, algo me dizia isso: meus bisavós eram ATORES amadores-que-amam!!! EM cartaz: Emília Pezzuol e Alberto Pezzuol.

   Pô! fiquei feliz!!! Mor legal!!!

   Devo dizer inclusive que acabei de os apresentar ao Uzyna Uzona, à Cia do Latão... e eles adoraram!!!



E vejam também 
http://www.youtube.com/watch?v=84MlvAffIe8


Silvio Roberto Rocha


P.S.


Bem,  embora desejasse o texto com certo tom de brincadeira, assumo que ficou um outro tanto como elogio de si mesmo...


Ficou legal. Meio doidão... Etílico, talvez.


Acredito que a peça não deveria ser boa; o título dela não atrai muito. Mas já não importa. Esses são os pais do meu avô; do outro lado, o pai de minha avó era também metido a artista: pintava, tocava violino e, se não me engano, fazia esgrima!!! 


É!!! a condição social de burguês não determina a condição mental; meus avós, todos eles, eram pobres pra cacete e, parece, tinham certo refinamento...


Um comentário:

  1. Sobre Ze Celso, pouco sei.

    Sobre Uzyna Uzona, ouvi falar.

    Sobre Caetano-Wisnik-Gregorio, nao conheco a sintese ou analise.

    Sobre Satie, pensei numa cabelereira japonesa.

    Sobre etilico...bem....

    Mas sei de Emilia e Alberto. Gente da qual nunca ouvio falar, mas conheco seus sonhos, seus medos, deseperos d'alma, alegrias.

    Gente.

    É a historia, enquanto sombra, enquanto facho, determinando e diluindo o que somos.

    Evoe, deus Baco!

    Amaury Rodrigues

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